O Reiki é uma prática terapêutica que visa o equilíbrio energético e o bem-estar geral. Em Portugal, a sua popularidade tem vindo a crescer, com um número crescente de pessoas a procurar esta terapia complementar para melhorar a sua saúde física e emocional. Mas, afinal, o que é o Reiki? Como surgiu e quais os benefícios que pode trazer? Este artigo explora detalhadamente esta prática, desde a sua origem até às suas aplicações e eventuais contraindicações.
O termo "Reiki" deriva das palavras japonesas "Rei", que significa "universal", e "Ki", que se refere à "energia vital". Assim, o Reiki é entendido como a "energia vital universal". Esta técnica baseia-se na crença de que existe uma energia vital que permeia todos os seres vivos e que a sua livre circulação é essencial para a saúde e o bem-estar. Através da imposição das mãos, o praticante de Reiki procura canalizar esta energia para o recetor, promovendo o equilíbrio dos centros energéticos do corpo, conhecidos como chakras.
O Reiki foi desenvolvido no Japão, no início do século XX, por Mikao Usui. Após um período de 21 dias num retiro no Monte Kuruma com meditação e estudo de textos antigos, Usui afirmou ter recebido a capacidade de canalizar a energia vital universal e desenvolveu um método para transmitir essa habilidade a outros. A prática foi posteriormente introduzida no Ocidente por Hawayo Takata, uma americana de ascendência japonesa, que aprendeu Reiki com um discípulo de Usui e abriu a primeira clínica de Reiki nos Estados Unidos na década de 1970.
Os defensores do Reiki atribuem-lhe diversos benefícios, incluindo:
Embora muitas pessoas relatem experiências positivas com o Reiki, é importante reconhecer que as evidências científicas que comprovam a sua eficácia ainda não são amplamente conhecidas. Estudos existentes apresentam algumas limitações, como amostras pequenas e falta de acompanhamento a longo prazo, o que dificulta conclusões definitivas sobre os seus reais benefícios.
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Durante uma sessão de Reiki, o recetor permanece geralmente deitado, vestido, enquanto o praticante coloca as mãos suavemente sobre ou acima de diferentes partes do corpo. O objetivo é canalizar a energia vital universal para o recetor, promovendo o equilíbrio dos chakras e facilitando a autocura. Cada sessão pode durar entre 45 minutos a uma hora, dependendo das necessidades individuais. O número de sessões recomendadas varia conforme o objetivo do tratamento e a resposta do recetor.
O Reiki é utilizado como terapia complementar em diversas situações, tais como:
Uma das vantagens do Reiki é a ausência de contraindicações conhecidas. Por ser uma prática não invasiva e que não envolve a administração de substâncias, é considerada segura para pessoas de todas as idades e condições de saúde. No entanto, é fundamental que o Reiki seja utilizado como complemento, e não substituto, dos tratamentos médicos convencionais. Pessoas com condições de saúde graves ou específicas devem consultar os seus profissionais de saúde antes de iniciar qualquer terapia complementar.
O Reiki apresenta-se como uma prática terapêutica que visa promover o equilíbrio energético e o bem-estar geral. Embora as evidências científicas sobre a sua eficácia sejam limitadas, muitos indivíduos relatam experiências positivas com esta terapia complementar. Como em qualquer abordagem de saúde, é essencial que o Reiki seja integrado de forma responsável, servindo como complemento aos tratamentos médicos convencionais e nunca como substituto. A consulta a profissionais de saúde qualificados é sempre recomendada ao considerar a incorporação de terapias complementares na rotina de cuidados pessoais.
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